Caracterizada por tiques vocais ou motores, a Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico que geralmente se inicia ainda na infância. Os tiques podem ser caracterizados como movimentos involuntários rápidos e repetitivos, de frequência e intensidade variadas, que se agravam em situações de estresse.
A repetição de sons e palavras de maneira incontrolada também é característica da síndrome. Os sintomas se modificam ao longo do tempo, sendo quase impossível prever quais tiques poderão aparecer.
Geralmente, os tiques podem se associar aos sintomas de TOC (transtorno obsessivo compulsivo), distúrbios de hiperatividade, transtorno de ansiedade e transtorno de aprendizado. Os tiques persistem em apenas 1% das pessoas em fase adulta, sendo o pico de gravidade por volta dos 10 a 12 anos.
A síndrome de Tourette pode comprometer a qualidade de vida das pessoas que a possuí, gerando perda de autoestima e confiança, além de gerar episódios de isolamento social. A dificuldade de controlar os impulsos característicos do transtorno gera ainda mais estresse no indivíduo e tende a piorar a condição clínica e aumentar a frequência e intensidade dos tiques.
Embora não tenha cura, é possível controlar os sintomas; a terapia comportamental cognitiva é um exemplo. O tratamento varia de acordo com cada pessoa, algumas se adaptam ao uso de medicamentos, outras obtêm mais êxito quando em acompanhamento terapêutico.
O diagnóstico precoce é de grande importância quando o assunto é Síndrome de Tourette, quanto antes se iniciar o tratamento, mais qualidade de vida! Atividades como meditação e ioga são indicadas para controlar os níveis de estresse. Ah, e se você conhece alguém que tenha a síndrome de tourette, a acolha, não repreenda os tiques e seja compreensivo.
Fonte: https://www.vittude.com/, https://drauziovarella.uol.com.br/
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