Doença que afeta mais de 5 milhões de pessoas no mundo anualmente, a meningite é uma infecção, geralmente ocasionada por uma bactéria ou vírus, que acomete as defesas do organismo e ataca as meninges, que são membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras regiões do sistema nervoso central.
As meningites podem ser divididas entre virais e bacterianas. Nas meningites virais, quadro mais leve da doença, os sintomas são parecidos com o de uma gripe comum, podendo apresentar, também, rigidez na nuca, febre e falta de apetite; as crianças são as mais acometidas por este tipo de meningite.
Já as meningites bacterianas são as mais graves e a intervenção especializada precisa ser imediata. Bactérias como meningococos e pneumococos estão entre os principais agentes causadores. Nesse tipo de manifestação, são característicos episódios de febre alta, vômitos e fortes dores de cabeça e no pescoço. Em alguns casos, são notadas manchas vermelhas espalhadas pelo corpo que indicam que a infecção está se espalhando pelo organismo.
O contágio da meningite ocorre por meio de tosses, espirros, beijos ou, até mesmo, pela fala do indivíduo contaminado. No entanto, algumas pessoas não ficam doentes mesmo após o contágio com os agentes causadores, uma vez que o organismo foi capaz de produzir anticorpos de defesa.
As meningites bacterianas são tratadas com uso de antibióticos, aplicados via venosa, devendo ser administrados tão logo diagnosticada a doença. Já as de tipo viral, são utilizados remédios capazes de aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos.
A prevenção é uma arma imprescindível no combate à meningite. Por isso, conservar hábitos de higiene, como não compartilhamento de objetos de uso pessoal e lavar as mãos com frequência, além do controle vacinal, é importantíssimo.
A meningite é uma doença grave e, se não diagnosticada em tempo, pode provocar sequelas graves, como lesão cerebral e perda da audição. Os sintomas podem ser confundidos com doenças com menor gravidade, por isso, não hesite! A recomendação dos órgãos de saúde é clara: na dúvida, busque assistência médica. Quando o assunto é meningite, é melhor pecar pelo excesso!
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/
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