Fevereiro começa com uma campanha de grande importância: o combate à leucemia. O principal objetivo é trazer conscientização acerca do diagnóstico precoce e da doação de medula óssea, fundamentais quando se trata de chances de cura.
A leucemia é formada por um grupo heterogêneo de cânceres que surge nas células do sangue, como plaquetas e hemácias. A principal característica é o desenvolvimento de células doentes na medula óssea que compromete a capacidade do organismo em combater infecções.
Na maioria dos casos, a origem da doença é aleatória e sem associação a fatores de riscos, embora em algumas ocorrências sejam percebidas relações com a exposição à radiação, a medicamentos quimioterápicos e a fatores hereditários.
A leucemia foi o 13º tipo de câncer mais frequente entre os brasileiros, sendo o 8º no ranking de mortalidade por câncer no país (INCA, 2016). Só no ano de 2020, o Brasil registrou mais de 10 mil novos casos da doença. Por isso, toda atenção é válida!
Os sintomas ligados à leucemia são variados e devem ser observados de forma negligente, sendo os principais: febre sem causas aparentes, infecções corriqueiras, anemia e todos os sintomas a ela inerentes, sangramentos na gengiva e nariz, machas pelo corpo, dor óssea e aumento do baço, do fígado e dos gânglios linfáticos.
Atualmente, tem-se o conhecimento de mais de 12 tipos de leucemias, sendo as principais: leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia linfoide aguda (LLA), leucemia mieloide crônica (LMA) e leucemia linfoide crônica (LLC). Cada tipo de leucemia possui sua particularidade. A LLA, por exemplo, é a neoplasia mais frequente na infância, representando cerca de 35% dos casos de câncer nesta fase da vida. Já a LMA é mais comum entre a faixa etária de 20 a 49 anos e a LLC entre aqueles que possuem mais de 50 anos de idade.
O tratamento é variado, dependendo da extensão da doença, podendo contemplar quimioteria, radioterapia, ingestão de medicamentos, controle das complicações infecciosas, monitoramento evolutivo da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal).
O transplante da medula óssea tem papel de destaque nos percentuais de êxito quando o assunto é leucemia, embora ainda seja pouco difundido na sociedade. Por isso se faz tão importante o debate e a promoção de campanhas de conscientização acerca da doação de medula óssea, bem como, para aqueles que já são inscritos, a manutenção dos cadastrados atualizados.
Fontes:
Fonte: https://ibcc.org.br/
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