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Luta contra a Hanseníase

Conhecida por muito tempo como lepra, a hanseníase é uma doença crônica infecciosa e contagiosa, ocasionada pelo bacilo Mycobacterium lepra ou de Hansen. A transmissão ocorre após o contato próximo e contínuo com o paciente não tratado e, apesar de ser uma doença de pele, é transmitida por gotículas, como tosse e espirros.

De acordo com dados da Agência Brasil, publicados em janeiro de 2020, o Brasil ocupava o segundo lugar mundial no número de casos da doença, ficando atrás apenas da Índia. Em média, foram registrados cerca de 30 mil novos casos por ano na última década.

Pensando nisso, durante o primeiro mês do ano é mobilizada a campanha intitulada como Janeiro Roxo, cujos objetivos giram em torno da promoção de ações que alertam, tanto a população quanto os profissionais de saúde, para os sinais e sintomas da hanseníase.

As manifestações da hanseníase podem ser variadas, conforme as características imunológicas do infectado. As pessoas mais resistentes apresentam formas mais moderadas da doença. Geralmente, são percebidas manchas na pele e perda de sensibilidade no local afetado; as lesões dos nervos periféricos e cutâneos podem afetar a mobilidade do paciente. Um dos grandes desafios relacionados a hanseníase refere-se à incubação do vírus: um paciente com a bactéria no organismo pode vir a desenvolver a doença anos após o primeiro contato com o bacilo.

A hanseníase pode gerar lesões físicas e incapacidade, sendo seus portadores, muita das vezes, alvos de estigmas e discriminação. Durante muito tempo, os portadores de hanseníase eram isolados de seus familiares por vários anos.

Na luta contra a hanseníase, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais, tanto para manutenção da qualidade de vida, bem como na minoração dos sintomas.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2899-27-01-dia-mundial-contra-a-hanseniase


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